
As vacinas para esta campanha já estão disponíveis no mercado em fracos de 15 e 50 doses, com uma novidade: a dose, que era de cinco mililitros, reduziu para 2 mililitros, independente de peso e tamanho do animal. O coordenador do Programa de Febre Aftosa da Adapar, Walter de Carvalho Ribeirete, explicou que dois fatores foram determinantes para essa alteração. A vacina anterior conferia proteção para três tipos de vírus e a vacina atual deixou de conter o componente do vírus Tipo C, considerado erradicado na América do Sul. Outro fator é que houve alteração na formulação, diminuindo o componente oleoso da vacina, com o objetivo de reduzir a reação no local da aplicação.
Ao comprar a vacina os criadores obtêm a nota fiscal e o formulário para comprovar a imunização, que será utilizado para atualização do cadastro na Adapar. O transporte de animais só é autorizado com a vacinação e cadastro atualizado. A não vacinação ou não comprovação implica em multa, definida conforme a quantidade de animais. O valor-base segue a Unidade Padrão Fiscal do Paraná, que chegou ao valor de 102 reais e 49 centavos em abril e que deve ter reajuste agora em maio. Essa pode ser a última campanha de vacinação contra febre aftosa no Paraná. Para isso, a suspensão da vacinação precisa ser divulgada oficialmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Hoje, o Paraná é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação. O objetivo do poder público é obter o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, com fiscalização permanente, na expectativa de atrair investimentos e abertura em mercados internacionais.
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