“Muitos acreditam que eu venho a tribuna sempre cobrar o Governo, questionar suas ações ou criticá-lo, mas não é isso não. Quando uso a palavra, trago para conhecimento do Governo o clamor do povo, a realidade das cidades, dos servidores públicos e da população em geral", destacou. O Líder do PROS parabenizou o Governo do Estado pela criação do Cartão Comida Boa, através da Lei nº 20.172, de abril de 2020, que autorizou a concessão de um auxílio emergencial de R$ 50 por três meses à população de baixa renda, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, mas propôs melhorias no programa.
No expediente ao governador, o deputado apontou que “ainda que o valor não suportasse todas as necessidades da população, principalmente durante a pandemia, época em que comércios e demais setores restaram fechados, foi de grande valia para os beneficiários. Infelizmente, em virtude do prazo determinado do programa e da alta monta de recursos que a administração pública está arcando com leitos, medicamentos e instrumentos de saúde, os repasses não foram prorrogados, deixando muitas famílias sem ter acesso ao mínimo para se viver com dignidade, por exemplo, alimentação, vestuário e habitação”.
Segundo Soldado Fruet, “todos sabemos que R$ 50 não compram uma cesta básica, mas no desespero de uma mãe, de um pai, muitas vezes esses R$ 50 compraram alguns litros de leite para seus filhos, mesmo que os pais continuassem com fome”. Dirigindo-se ao governador, ele enfatizou que “para uma família necessitada, R$ 230 significam duas cestas básicas; significa literalmente, comida boa na mesa durante o mês".
Em função do lucro recorde obtido pela Copel em 2020, que resultou na distribuição total de R$ 2,5 bilhões em dividendos, o deputado pleiteou que o governador destine a parte que cabe ao Estado (R$ 450 milhões) para continuação e ampliação do Comida Boa, “medida que acarretará a retirada de muitas famílias da miséria e se traduzirá numa clara demonstração de que a administração pública, seja direta ou indireta, está alinhada com os interesses coletivos da população”.
Fonte Alep
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