A notícia gerou pânico e metade dos alunos não compareceram para as aulas na segunda-feira (2). Assustados, pais de alunos foram até a escola e fizeram uma espécie de escolta na intenção de proteger os filhos e os demais alunos se acaso algo acontecesse. Contudo, a aluna responsável pela postagem sequer comparecer à escola.
Uma reunião foi convocada ainda na segunda-feira com a participação da Polícia Civil, representantes do Núcleo Regional de Educação (NRE), Conselho Tutelar, e rede de proteção do município para orientar a diretoria da escola em como proceder diante deste caso que gerou grande preocupação.
O delegado Ricardo Mendes participou da reunião e informou que a adolescente tem depressão e outros problemas psicológicos e, apesar do pânico gerado pela postagem feita pela estudante, ele acredita que a menina não ofereça risco à comunidade escolar. Contudo ela permanecerá afastada das aulas presenciais e retomará o acompanhamento psiquiátrico. A direção da escola se encarregou de que a aluna receba as atividades do ano letivo em casa.
"Essa mensagem não tem fundo de verdade, mas causou pânico e medo. Conversei com a diretora e ela disse que quase a metade dos alunos da escola não foi à aula", comentou.
O delegado disse ainda que a direção da escola deve conversar com os pais que eles possam restringir o acesso dela às redes sociais. "É uma aluna que tem depressão. É um problema pessoal, mas quando ela vai a rede social acaba atingindo outras pessoas", comentou o delegado.
Por Cindy Santos/ TN Online
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